A lei de causa e efeito é uma constante em nossa vida; aquele costume que vem dos antigos na base do olho por olho, dente por dente, mão por mão e outros, tem sua base nessa lei de causa e efeito; é uma lei da Física.
No Novo Testamento há uma afirmação que se enquadra no assunto: “os pecados contra o Espírito Santo não serão perdoados nesta nem na outra vida”. Parece difícil, mas apenas parece: pecar contra o Espírito Santo e iludir, induzir, enganar, trabalhar negativamente a mente do outro. Quem faz isso, enquadra-se na lei de causa e efeito; eu iludi aqui, essa ilusão voltou pra mim na mesma intensidade e o efeito fica em mim; mas ainda me falta reparar a causa.
O outro está desviado por minha indução; eu estou acumulando as conseqüências; levo isso para o outro lado, para o lado de lá; do lado de lá é o repouso; não aceita o lixo de que eu sou portador; terei de voltar para submeter-me à lei de causa e efeito e limpar tudo aqui.
Ocorre-me algo sombrio: dizem que certos parasitas só se desenvolvem bem no organismo da cobra; eles se inserem em alimentos de que o rato gosta; uma vez no estômago do rato, eles sobem pra a cabeça e orientam o bichinho na direção da cobra, como se fosse um ships. Por isso, vemos cenas de ratos sem reação diante do perigo; aqueles corpúsculos anestesiaram a mente do animalzinho.
Deve ser mais ou menos assim o que acontece com certas pessoas que se tornam tão apáticas de entregar seus bens aos espertos; pagam por reparação de uma esperteza cometida e esquecida em vida anterior. Seu “pecado” só agora foi resgatado, “perdoado”.
A lei é daqui; sujou a lei aqui, tem de voltar para limpar o que sujou.
Já imaginou o volume de ações neste sentido que se praticaram ao longo de milênios, sem correção na terra? Este é um dos aspectos que avolumam o inconsciente coletivo, cuja pressão a terra não está agüentando mais. Haja!
Nenhum comentário:
Postar um comentário