Eis o grande mandamento. Eu saio inferiorizado de qualquer tipo de comparação: eu sou melhor ou eu sou pior; a mente sai de mim, na direção do comparado.
- a mente sai de mim, na direção do outro; vai medir suas fraquezas e eu fico como um soldado que abandonou a trincheira; os inimigos saqueiam meu território.
- eu sou infeliz porque o outro tem o que eu não tenho; o outro é o que eu não o sou; a mente
fora de mim, fixada no outro.
- eu sou melhor do que o outro; ele não tem o que eu tenho; encho-me de orgulho com a mente
voltada para a fraqueza do outro.
Em todas essas hipóteses, a mente está fora de mim; está no outro; longe de me meu território; estou sem defesa.
As comparações são sempre feitas com algo do lado de fora de mim mesmo. Quando a mente volta, traz apenas orgulho ou humilhação; isso não fortifica a mente.
Nós somos entidades independentes; espaçonaves que deveríamos estar vinculadas apenas à base; no entanto, em nossa trajetória, perdemos a comunicação com o centro de controle e adotamos qualquer sinal como referência; mas esses sinais não dispõem de nossos códigos e ficamos à deriva.
A comparação cria a revolta, a descrença, em nós mesmos ou uma falsa idéia de nossa realidade.
Saiamos da comparação
Comparação rima com frustração.
Tô fora!
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