terça-feira, 16 de novembro de 2010

O avião que não sabe descer - 3/3 ( Em 10/01/2008)

Lembra? Houve um tempo em que era moda falar-se dos grandes aviões de quatro motores, quebra da barreira do som. Beleza! O ar formava resistência e o avião forçava a duríssima parede. Quando não o conseguia, caía uns 10 metros por desviar daquele icberg no espaço. Depois veio o avião a jato. Que sacanagem! O jato passou a puxar o ar pelos lados e liberou o focinho do avião. Driblou assim a turbulência. Quanta esperteza!
Iniciativas assim é que fazem o homem acreditar na ciência e desdenhar da crença em si mesmo; se se propõe a cura por energia, ele prefere a injeção; nada faz por romper a dura parede das convenções; fica retido e não avança para a própria interioridade.
Chegamos a enganar a pressão do ar e não sabemos amenizar a pressão de resistência que impede a passagem da mente para o coração.
Avião sem bússola; não sabe descer... e permanece nas nuvens até que as hélices se desgastem por esforço de sustentar aquele peso desgastado; só sabe andar na horizontal; não se verticaliza.
Os passageiros avião? Bem, os passageiros também têm suas hélices; se entre eles houver um ou mais de vôo a jato, fará daquela altura, impulso para a mais verticalização a outros planos; levarão o sol ao encontro com a lua.
Os demais... bem os demais serão peças do avião por recolher

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