Hoje este blog completa dois anos. Reli o primeiro assunto de que tratei; afirmava que não tenho vínculo de qualquer natureza com qualquer instituição. Mantenho a afirmação.
Ao longo desses dois anos, muito tenho me referido ao Cristo que tomo como modelo de minhas idéias; não me referi jamais ao Cristo histórico. Cristo histórico é cultuado pela memória e eu tenho me manifestado contra a utilização maciça da memória, sobretudo quando o assunto se vincula à espiritualidade.
Já afirmei, nessas linhas que a memória nos torna insensíveis, donos da verdade, alienados, sem capacidade de raciocínio, apáticos, inconseqüentes, sem poder de contestação e tantas coisas assim.
Se alguém me fala sobre Napoleão, na ilha de Santa Helena, a mente vai para lá e eu passo a ver os fatos se desenrolando lá; enquanto isso, meu corpo ficou aqui, esquecido, ao desamparo sujeito aos miasmas de tantas coisas ruins que o inconsciente coletivo traz pela energia circulante; é como o do lixo descartado no espaço pelas espaçonaves: vai indiscriminadamente atraído por outros corpos.
A mente volta de Santa Helena e não traz qualquer vínculo comigo; o assunto ficou lá porque era história e a história só se fixa onde o fato se realizou.
Volto ao blog para agradecer, agradecer, agradecer as mensagens que tenho
recebido e isso me estimula na tentativa de fazer algo que sirva a alguém.
Meus textos não tratam de assuntos científicos nem históricos porque não sou cientista nem historiador; fatos científicos ou históricos são tomados quando podem servir de sustentação a um outro assunto referente à mente humana.
Meus textos não discutem religião, qualquer que seja; meus textos discutem a condição do ser humano, onde há possibilidade de nos esclarecermos.
O mais é um rosário de agradecimentos, com todas as jaculatórias possíveis e imagináveis pelo bem de meus leitores.
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