sábado, 1 de maio de 2010

Poema Sufi - excerto 1/3 (Em 15/11/2007)

“Se pudesses libertar-te, por uma vez, de ti mesmo,

O segredo dos segredos se abriria para ti.

O rosto do desconhecido, oculto além do universo,

Aparecia no espelho de tua percepção.”

Que profundidade de versos! Sugerem procedência de alguma sociedade de alto nível emitindo normas para seus discípulos de não menos alto nível. É preciso acumular gerações e mais gerações para adquirir vivência mística de conciliar o mundo de fora com a realidade de dentro e exprimi-lo com tanta profundidade!

O Rodrigo me mandou o poema; por ser um pouco longo, vamos analisá-lo por partes.

Para alcançarmos compreender esses segredos, precisamos descer com a mente à interioridade; assim nos livramos de nós mesmos, fazendo que nosso espírito conviva com a alma.

Entendemos os segredos da alma pela prática de seus atributos: sabedoria, verdade, justiça e amor; através da alma, entenderemos o segredo da Consciência, porque a alma emana da Consciência.

Praticando os atributos da alma, podemos fazer que nosso espírito se aproxime dela;

quanto mais próximo, mais se ilumina; quanto mais se ilumina, mais lhe aparece o “rosto do desconhecido”, a luz, no interior de nossa mente.


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