terça-feira, 4 de maio de 2010

Huble - uma foto - 3/3 (Em,13/12/2007)

Sabe aqueles equilibristas que caminham sobre precipícios? Aquele cabo de aço é o nosso tempo em que caminhamos. Também nós andamos sobre uma linha entre o ontem e o amanhã; sobe este aspecto, o tempo é concreto; o espaço é abstrato; alcança um ponto que se torna diluente na própria grandeza, ou talvez a mente não treinada não o alcance. 

Digo isso porque recebi umas fotos de fenômenos no universo; passei-as a todos; a primeira foi tirada pelo Huble: apresenta uma bacia de luz, bordas arroxeadas. De uma extremidade à outra da bacia são cinqüenta mil anos luz; considerando que um ano luz tem nove trilhões e quinhentos bilhões de quilômetros, é possível imaginar como o espaço parece diluir-se nesse ilimitado.

Será que aquela coisa imensa tem repercussão em nós? Como encontrar sentido daquilo em nós? Será que é possível?

Imaginei que nós temos um cérebro arredondado, no formato daquela bacia; temos três pontos no cérebro; as três marias: cerebelo, hipófise e pineal , cada uma como estrela luminosa no alto do céu de nossa mente; temos também duas glândulas nas laterais da testa que conhecemos com o nome de fontes; as três marias com as duas fontes formam o cruzeiro do sul. Ora, nosso cérebro, por ser arredondado, assume o aspecto daquele conjunto de galáxias captadas pelo Huble. Lá a luz se expande para baixo e para cima; entre nós, tudo ainda está por fazer.

Então comparando as duas galáxias, aquela já está acabada; esta, na nossa tudo está por fazer ainda; aquela é inconsciente; esta pode adquirir consciência de que precisa irradiar luz para cima e para baixo.

Dizem que as estrelas se dirigem para um ponto a que se denomina por apex; em nós as estrelas serão direcionadas para um ponto que chama coração; pelo coração, chegaremos à alma; ali é o ponto ômega; o ponto final.

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