terça-feira, 4 de maio de 2010

Virgindade - duas visões sobre o assunto - 3/3 (Em 20/12/2007)

- Mas esse negócio de virgindade não existe mais!

- Não projete sua situação nos outros.

- O que é ser virgem?

- É não ceder aos apelos da mente sobre o próprio sexo.

- Você está querendo separar mente e sexo!

- Sim. São dois aspectos diferentes; a mente é que estimula o sexo.

- Verdade. Num ato, se tirar a mente, a coisa se desfigura.

- Já vê você que a virgindade é questão de segurar a mente.

- Então uma mulher estuprada pode ser virgem!

- Sem dúvida alguma, se ela não participou daquilo.

- Essas que resistem até a morte são virgens!

- Naquele ato são.

- Eu sempre soube que era virgem aquela que não praticou sexo.

- É virgem aquela que preserva a mente mesmo durante o sexo.

- Como você coloca as coisas, uma mulher casada pode ser virgem!

- Claro! Se ela simplesmente atende o marido e não se atende.

- Mas então por que casou?

- Por uma imposição qualquer, nem sempre conhecida.

- E a mocinha que está lá no quarto, cheia de entusiasmos?

- Essa já não é mais virgem, mesmo sem ter tido contato com homem.

- Não entendo.

- Essa palavra, “virgem” é empregada pela sociedade para distinguir uma moça

que não teve contato físico com homem.

Mas a verdadeira virgindade é espiritual, verifica-se em uma pessoa que limpou a mente de

  .qualquer tendência ao sexo.

- Agora eu entendo por que se diz que aquela Mulher é virgem.

- Sobre ela incidiram três leis

a – a lei que impunha o casamento a moças de sua faixa de idade.

b – a lei divina a que se submeteu

c – a lei da procriação, por dever de casada.

- Tudo em profunda meditação...

- Por isso se diz dela que “meditava sobre essas coisas em seu coração”.

Nenhum comentário: