quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pergunta...O século 20....(Em 01/09/2006)

Um sujeito correndo de um urso, caiu numa ribanceira e se agarrou a um galho de árvore; acima o urso querendo devorá-lo; embaixo um par de onças esperava para o banquete. Nisso ele viu um morango madurinho; com o esforço de um braço só, conseguiu pegar o morango e o pôs na boca, que doçura, que delícia!

- e as onças? E o urso?

- ah! Não importa o tempo futuro; o que vale é o agora; agora na delícia do momento.

A memória oscila entre o passado e o futuro; passado e futuro um já não nos pertence, o outro está por nos pertencer, na brevidade do instante. A memória foge do presente, porque o presente é luz e a memória gosta das sombras, de onde pode nos assustar com seus fantasmas.

O futuro é hoje, a felicidade é agora, o amor é aqui.

Ante lembranças do horror, ouvi recentemente um clamor assim: “Por que Deus deixou chegar a esse estado? Onde estava Deus quando isso aconteceu?”

Deus só está a serviço do homem dentro do homem; fora do homem, existem apenas dois atributos de Deus: razão e inteligência; essas regem o universo.

A memória, essa sim cria paroxismos, perplexidades, acusações que podem comover as massas, todavia nada são do que reflexos pálidos de uma realidade que se encontra irreversível, fora de nosso alcance, perdida no tempo.

Nenhum comentário: