- Hoje quero mostrar a vocês que Deus não existe. Essa idéia de Deus é balela. Querem ver?
Joãozinho saia da sala e fique lá fora na direção desta janela. O que você vê daí?
- Vejo a árvore, as flores do jardim, os pássaros cantam.
- Olhe para os lados, o céu. Você vê Deus?
- Não. Não vejo Deus não, fessora!
- Eu não disse a vocês que Deus não existe! Fica provado que Deus não existe.
Lá no fundo da sala o menininho levantou a mão.
- Professora, posso fazer umas perguntas pro Joãozinho?
- Pode. Claro que pode!
- Joãozinho, você pode vir até aqui? Agora, por favor, me responda: o que você vê daqui?
- Vejo os colegas, a professora, o quadro, as janelas.
- Ótimo. Joãozinho! Me diga uma coisa: daqui você vê o cérebro da professora?
- Não. Não vejo não!
- Fica provado que o cérebro da professora não existe.
Eis aqui um exemplo ideal de como o professor deve saber perder em função de seus alunos; se a professora não tivesse abdicado de si mesma, a idéia de Deus não ficaria tão fortalecida.
A professora soube contou com um lampejo de uma delas para canalizar bem o potencial dos alunos para tratar de um assunto difícil com a lucidez de mestra.
Não adianta procurar Deus no universo; o universo foi formado apenas com dois dos atributos da mente de Deus.
Os atributos com que Deus criou o universo foram: razão e inteligência.
Se olharmos para uma mulher, por mais bela que ela seja, ali estão quatro dos sete atributos sagrados.
Este “olhar” pode se estender a qualquer pesquisa, em qualquer nível; a visão será sempre parcial.
A mente sozinha não alça vôo porque depende dos impulsos energéticos que emanam da consciência.
É elementar, querermos alcançar Deus pelos órgãos dos sentidos, é incompleto querer alcançar Deus pelos atributos da mente; é correto querer alcançar Deus pelos atributos da consciência; eles em si, também são insuficientes, mas como estamos atuando com os atributos da mente, eles se somam aos atributos da consciência e totalizam o homem.
Aí fica fácil a sintonia com Deus.
Deus está na mente; a consciência está no coração; o meio entre a mente e o coração e a vontade. Pela vontade juntamos a imagem com a semelhança de Deus.
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