Bérgson é o filósofo por excelência. Sem deixar de ser lógico, coerente, ele adota a intuição como método de pensamento. Em um de seus lampejos, ele afirma que “o universo é um ser vivo e, como tal, é a manifestação de uma razão geradora”.
Que o universo seja um ser vivo, tudo bem porque tudo se movimenta; tudo se altera; agora, dizer que o universo é manifestação de uma razão geradora, aí Bérgson, por seu método intuitivo, alcança Deus. Parece que a intuição o arrasta a esses páramos.
Muitos são os cientistas que procuram Deus em sua ciência; não percebem que os instrumentos de que se utilizam foram feitos apenas com razão e inteligência. O universo inteiro
foi feito apenas com razão e inteligência. Aquele astronauta disse alto e bom tom que tinha ido ao espaço e não tinha encontrado Deus; não sabia que Deus não pode estar onde estão apenas dois de seus atributos.
Bérgson, sem sair de si mesmo, se refere a uma “razão geradora”. Esse sentiu Deus em si mesmo.
Aprendamos a incluir em nossos pensamentos essa “razão geradora”, para que ela forme uma espécie de ressonância dentro de nós. Será Deus atuando em nós.
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