Um índio costumava dizer que dentro dele habitavam dois cachorros que viviam sempre brigando por terem naturezas diferentes. Certa vez lhe perguntaram quem venceria a briga. Ele respondeu:
- aquele que eu alimento mais.
As brigas se passavam dentro do índio; um deles levava os costumes assimilados no movimento para o lugar de repouso; o movimento se instalava em lugar inadequado; como não perdia sua condição de se movimentar, ele perturbava o outro.
A fé em nós mesmos, a coragem, a garra também se vêem atormentadas por esses cachorros. Eles agem assim: procedentes do mundo do movimento, agitam o ambiente de repouso, dentro de nós e nos tornamos extremamente conflituosos, inseguros, medrosos e, com isso eles são alimentados.
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