terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Súplica (Em 05/11/2006)

Senhor, ensina-me qual a orientação que devo dar a meu espírito.

Se ele segue apenas com o que aprendeu em vida Pai, o que ele aprendeu?

Se não aprendeu, o que aprender?

Fora deste plano, ele se despoja de corpo e alma?

Como se manter tão limitado?

Ensina-me meu Pai, a discernir o melhor para meu espírito.

Eu não tenho acesso às leis que gravaste em meu coração; saí de lá sem saber.

A solução é voltar? Como voltar?

Ou aqui de fora eu posso saber sobre essas leis?

Conduzir meu espírito de fora para dentro a ler no coração.

Está certo?

Fora deste plano, o espírito é encaminhado conforme os dons que desenvolveu na terra?

Quais são esses dons? Se são desenvolvidos por opção, com que critério ele optou?

Que discernimento ele tinha para optar por esse ou aquele dom? E se ele não optou por nenhum?

Que visão lhe faltou para desenvolver-se mais?

Eu nada quero, nada pleiteio senão tua sintonia por meu espírito, Pai.

Ou esse querer ainda é um querer que retém o espírito?

A Consciência Divina está solta em todo espaço; em nada se apega; nada a sustenta.

É assim que tenho de viver, quanto mais solto?

Se estar solto é estar vazio, quanto mais vazio, mais plenificado pela consciência?

O que o espírito precisa fora deste plano é de mais consciência?

Pela consciência, todos os atributos se tornam disponíveis? É isso?

Para estar em qualquer plano, Pai, o que vale é o nível de consciência?

Mas ainda resta uma dúvida Pai, como adquirir consciência?

A consciência em mim é inativa?

Como ativá-la por meu espírito?

Pelo silêncio das vozes de dentro, alcançar o silêncio interior?

Ou só o vazio basta a meu espírito.

Se o espírito não dispuser de alma nem de corpo, a consciência lhe será tudo?

Se para adquirir consciência eu preciso esvaziar-me, quanto mais vazio, mais livre para entrar no imenso balão vazio da consciência?

Sê-me propício, Senhor.

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