segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Natureza - II ( Em 02/02/2007)

Os homens demonstram que não podem fugir de sua natureza predadora; pedem carona à terra para outro plano e, em meio à travessia, abrem fendas na terra por onde escapam lavas que criam instabilidades com força de desviar o caudaloso rio da vida. Uma agravante: os homens têm consciência de seus erros e só se corrige pela prática de ações como aquela de salvar o cervo. Atitudes assim são verdadeiras sementes plantadas na terra e que a natureza não pode alcançar.

Dizem que o homem está despindo a terra e de seus cabelos sairão chamas. Não entro nessa de apocalipse; serão apenas efeitos de tantas causas da inconsciência. Prefiro observar o fenômeno em termos de inconsciente coletivo: o peso de tanta energia a que se aderem nossas predações como nicotinas, visgo; algo que retém a energia de circular por outros planos e nos trazer outros ventos; não. Nossa energia vai se sustentando como der; quando não der mais, haverá uma asfixia geral por excesso de peso de energia retida, carregada como nuvem sobre a terra. A própria terra será comprimida de fora para dentro e o líquido interno dela fluirá em borbotões de alcançar todos esses lixos de satélites acumulados no espaço, em torno de 40 mil toneladas, flutuando sobre nossas cabeças.

Já estava pronto este artigo quando sai um relatório marcando data em que a terra começará a se desabafar de tanta agressão por que tem passado. Começará chorando, como se pedisse desculpas pelo que terá de acontecer. Lágrimas encherão os mares que subirão até cinco metros em suas pálpebras. O peso de tantas causas resultará em efeitos devastadores. Isso não é apocalipse; a ciência já abriu a boca no mundo; só o Bush não ouve.

Só pela interiorização poderemos nos isentar dessa gritaria que se formará em torno do assunto. O ideal é nos prevenirmos, tentando ingresso entre os “escolhidos” de que fala o texto bíblico.

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