- aquela criança era inocente?
- sim.
- se ela era inocente, ela estava aberta. Concorda?
- sim. A inocência é a maior das aberturas; a inocência é um instrumento de Deus; aquela criança era inocente; Deus se serviu dela talvez para nos advertir por algo ruim que estava por acontecer.
Não procuremos Deus no espaço; o espaço é o lugar da Consciência.
A propósito, você pensou que o itinerário do demônio foi de sete quilômetros 7? É para pensar sobre esse número sete; relacioná-lo com algum recado de Deus.
O cientista foi à lua e afirmou que não viu Deus no espaço; entre o cientista e aquela menininha, eu fico com a menininha; ela dizia:
- sabe professora, minha mãe disse que Deus é como o açúcar que a gente põe no café;
ninguém vê o açúcar, mas ele está lá; se tirarmos o açúcar, o café fica sem gosto e amargo.
Sem Deus, as coisas ficam amargas e você há de convir que não havia Deus no coração desses facínoras que nos deixaram o gosto amargo de desamparo, de impotência ante as forças avassaladoras da miséria, da miséria humana. A curto prazo, não há como conter essa avalanche senão pela união com Deus em nosso interior; essas forças parecem nos empurrar para dentro de nós mesmos; elas são a mais requintada manifestação das trevas, onde atuam criaturas sem olho, sem boca, sem cérebro; o coração chagado pela devassidão.
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