Dois amigos em viagem; atravessavam um rio turbulento; um deles falseou o pé e teria sido tragado pelas águas, não fosse a agilidade do amigo.
Então mandou escrever numa grande pedra na montanha ao lado da estrada: “Viandante, neste lugar, um amigo salvou heroicamente o amigo de ser afogado pela turbulência dessas águas. Completaram suas missões e, de volta, às margens do mesmo rio, houve uma desavença entre eles e o salvador espancou impiedosamente o amigo; este, com o próprio bastão, escreveu na areia: viandante, neste lugar o amigo esbofeteou injustamente o amigo que havia salvado.
Um transeunte indagou:
- O benefício que ele lhe fez você mandou escrever na pedra; o mal que ele se fez você escreve
na areia!
- o benefício que eu recebi permanecerá em meu coração; a injúria escrevo na areia, com votos de
que o vento o mais depressa apague.
O um está apoiado nos dois; o um é aquele sopro que ficou em você do confronto dos amigos; o um é o que pairou acima do benefício e da ofensa; o um é o que ficou no coração do ofendido.
No corpo, ele tinha sofrido revezes; pelo coração, ele equilibrou os opostos de benefício e ofensa; sobrou essa aura de querer que o vento apague a ofensa
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