sábado, 19 de setembro de 2009

Complementação IV (Em 31/03/2006)

Um homem levantou pesadas acusações contra seu vizinho; levado a juízo, ficou comprovada a armação; o juiz disse ao acusador:

- o senhor tem aqui uma pasta com os relatos das acusações que fez; vá para a sua casa; no trajeto, o senhor vai rasgando estas folhas e jogando os pedaços o mais longe possível da estrada. Volte amanhã para me relatar o que fez e ouvir a sentença.

No dia seguinte o condenado estava de volta. O juiz perguntou:

- o senhor rasgou as folhas do processo, fez como eu lhe indiquei?

- sim. Fiz como o senhor mandou.

O juiz leu a sentença:

- o senhor vai de volta para sua casa e recolhe todos os pedaços que jogou fora e me traz assim que encontrar todos.

Viu? Esses papéis picados são como a calúnia; uma vez lançada, é muito difícil de ser retificada; o estrago está feito. Caluniar alguém é caluniar a própria consciência; o estrago se verifica dos lados de dentro e fora de nós mesmos; o pior é que nossa consciência será o juiz; já pensou se ela mandar que recolhamos todos os papéis!!!

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