Tudo se equilibra em pares de opostos; são opostos apenas porque assumem direções diferentes, a fonte é a mesma; os opostos estão na raiz de nosso ser; compete a nós um esforço de trabalhar ambos que se equilibrem.
Quando os opostos se equilibram, dão origem a um terceiro elemento: o um.
Mente e coração são opostos por direcionamento; quando se relacionam, dão origem à luz, à consciência, à sabedoria; se o direcionamento é diferente, as energias são diferentes: a mente é regida pela energia do movimento, da força, de aceleração do pensamento; o coração é regido pela energia fina, atua no ambiente do sagrado; nele são despertadas nossas potencialidades internas.
Para isso é que as energias se encontram nele; o coração é o lugar do repouso; repouso não significa descanso, mas ausência de pensamento; no repouso habita a alma; a mente está em repouso quanto mais se esvazia.
Cristo diz: “eu e o Pai somos um”, e nós entendemos: o Filho se dirige ao Pai pela verdade; o Pai se identifica com essa verdade; dessa identidade oriunda do Filho, surge uma terceira entidade: a Luz; este terceiro elemento é o Espírito Santo, o UM.
Dessa idéia de opostos, fica-nos a orientação de que devemos deslocar a mente para o lado oposto a qualquer obstáculo; a dor por exemplo: se ponho a mente no lugar da dor, estou pressionando o lugar e causando mais dor. Se eu deslocar a mente, para outra parte isenta de dor, vai aparecer um terceiro elemento que não é nem dor nem pressão; é alívio; eis aí uma bela dica a ser experimentada na cadeira do dentista.
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