Em nosso corpo, temos pontos por onde a energia circula; entre esses pontos, dá-se destaque a sete como os principais.
A morte consiste na interrupção da energia que circula por esses pontos; a operação se verifica de baixo para cima, e o corpo vai perdendo o vigor de cada ponto, até o último, no alto da cabeça; por ali é a saída do espírito.
Saindo deste plano, o espírito atua pela consciência que adquiriu aqui; se a consciência que ele adquiriu aqui foi voltada para a terra, a tendência dele é de voltar para a terra. Antes de voltar para a terra, o espírito estabelece a si mesmo uma meta e um prazo; mas o contato com a terra, a matéria, o faz esquecer-se de tudo. Vencido o prazo, a alma pára de liberar energia.
Por desconhecer essas metas pré-estabelecidas, nossa razão se pergunta por que uma criança morre tão cedo, por que alguns chegam a mais de um século de vida.
A morte é uma só; nossos olhos a distinguem sob vários aspectos; dizemos que existe a morte prolongada, sofrida; ela é causada pelo apego em vida; o apego cria a resistência.
Do desapegado, a morte se aproxima e simplesmente encerra o estágio; é que o desapego já é um exercício de morte em vida.
A morte congela os méritos do espírito no tempo, como se os fixasse num grande mural; há os espíritos que buscam reviver as circunstâncias sintetizadas naquela imagem: desejam voltar; outros fazem dela o impulso para avançarem no sentido de seu destino; a morte os libertou.
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