- Aos alunos, Marco Pólo descreve uma ponte pedra por pedra e seus encaixes.
- Mas qual é a pedra que sustenta a ponte?
Pergunta um dos alunos.
- A ponte não é sustentada por esta ou aquela pedra; mas pela curva do arco que estas formam.
- Por que então você só fala das pedras?
- Sem pedras o arco não existe.
Eis a sabedoria dividida: a inteligência se ocupando apenas com as pedras: com o que é concreto, demonstrável, palpável.
Quanto à consciência, a curvatura do arco, o sensível, o indemonstrável, o que se coloca acima da ciência, não é considerada pela ciência.
O professor atesta sua vinculação ao raciocínio: “sem as pedras, o arco não existe”; parece afirmar: sem a inteligência, a consciência não existe; logo, o que é importante é a inteligência.
Sem se estabelecerem vínculos entre a inteligência e a consciência, a construção do homem será uma realidade sempre adiada...
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