A mente é Deus em nós; Deus a nosso serviço submetido à vontade humana; são três as opções de direcionamento:
a – para fora do homem;
b – para dentro do homem;
c – alternando atuações fora e dentro do homem.
Dar preferência aos extremos a e b não atende à condição humana, porque é trabalhar apenas um dos pólos, não equilibra opostos. A mente humana tem de alternar suas atividades de dentro e fora do homem. Assim os atributos de fora se conciliam com os de dentro ou o Filho Deus se concilia com o Pai e surgem valores novos: sabedoria, verdade, amor e outras.
Quando a mente alcança o coração, ela se desestabiliza em novo espaço por dois motivos:
- encontra um ambiente agitado pelos componentes de nosso inconsciente; eles se agitam por sair.
- mesmo que haja quietude interior, a mente, oriunda do movimento, não se adapta tão facilmente ao silêncio de dentro.
Durante o tempo de nossa idade, ela esteve voltada para a dispersão; agora não lhe é tão simples adaptar-se; então ela deve ser amparada, acompanhada, mesmo que se desvie e, aos poucos, ser trazida de retorno à casa do Pai, porque a mente também é filha do silêncio.
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