O sagrado está dentro de nós, todavia nunca interfere em nossa vida; se interferisse, cometeria injustiça contra os menos dotados; como faz então? Ele coloca seus dons infinitos para que cada um se sirva quanto quiser. A vontade, a coragem, a fé são alguns deles.
A mente é um desses dons disponíveis de que o ser humano se utiliza para se desenvolver pelo próprio esforço; nosso esforço pela mente se verifica em três os estágios:
a - dos órgãos dos sentidos;
b - da vontade
c - do coração.
Pelos órgãos dos sentidos, atuamos sob o movimento: guerreando, utilizando-nos da palavra para esclarecer os homens, rezamos, manipulamos o bisturi e ouvimos os clássicos.
A segunda é a fase de atuarmos sobre nós mesmos; só pela vontade podemos vencer os monstros de dentro: língua solta, inveja, preguiça, ódio e outros; pela vontade, desenvolvemos uma considerável cultura direcionada aos diversos campos do saber.
A etapa de trabalharmos com o coração já nos é bastante conhecida: mente e coração sintonizados: atuação fora e dentro de nós mesmos.
- Não é o caso aqui, mas eu nunca li nada no Cristo que fizesse qualquer referência a esses assuntos sobre etapas da mente; você não estaria confundindo com o oriente!
- Lá como cá o ser humano é o mesmo: dotado de mente e coração; ambos precisam ser
exercitados com equilíbrio.
- Então eles lá também estão em desequilíbrio!
- Acostumados a lidar com o lado de dentro, têm de sair de si mesmos para enfrentar o mundo do movimento; a tecnologia está se impondo a seu silêncio.
- Então no ocidente nós temos modelos de nos apontar caminhos para dentro de nós mesmos!
- O caminho mais curto é o que vai da mente ao coração.
- Sonegar esse saber é prejudicial?
- Retarda o desenvolvimento mental humano e tumultua a interioridade do sonegador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário