Dou-vos um novo que vos ameis uns aos outros como eu vos amei Jo 13,34 – 15,12
Cristo nos amou esclarecendo-nos, tirando de si tudo o que fosse de útil à nossa consciência; ele mesmo afirma: ensinei-vos tudo o quanto ouvi de meu Pai Jo 15,15. Já se percebe que o Cristo se esvaziou de todo saber; também nós devemos passar adiante tudo o que sabemos; em outra parte, ele afirma: os pecados contra o Espírito Santo não serão perdoados
Lc 12,10.
Peca-se contra o Espírito Santo quando se:
- induz uma mente inocente;
- retarda o desenvolvimento mental do outro por sonegação do saber.
Esses pecados não perdoados obrigam o espírito a voltar à terra para devolver o que levou daqui.
Por fim, os Cristo adverte os doutores: ai de vós, Doutores que tomastes a chave da ciência, e vós mesmos não entrastes, e impedistes os que vinham para entrar Lc 11,52. Esta ciência é a sabedoria; bloquear a entrada dos outros é mais grave ainda.
Há um outro aspecto sobre o qual precisamos refletir: todo saber retido agita-se dentro de nós; atua como se fosse um trauma: esse saber foi assimilado de fora para dentro, do mundo do movimento para o mundo do repouso; no mundo do repouso, ele promove a agitação que traz de sua origem.
Amarmos uns aos outros é nos esforçarmos por acender uma luz em nós mesmos, a fim de que o outro possa encontrar um referencial para a própria iluminação.
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