segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Aborto I (Em 08/03/2007)

Se uma moça se interessa pelo tema, já se vai pensar que ela está no contexto; por isso deixo de citar o nome da criatura de seda que me mandou matéria sobre o assunto; se algo ficou original, foi por inspiração nela. Como é bonita!

Tenho dito muitas vezes que a consciência ocupa todo espaço vazio no universo, até no interior de um átomo; todo coração tem espaços vazios; a consciência está em todos os espaços vazios do coração; essa consciência está em repouso; é a mesma que está em volta de você aí agora.

Conforme nós praticamos boas ou más intenções, nosso coração se dilata ou se enrijece; um coração enrijecido é próprio de uma pessoa sem sentimento, diz-se que ela é amarga, o coração empedernido.

Do lado oposto, o coração se dilata em uma pessoa munida de boas intenções.

Quando nos aplicamos às boas intenções, nosso coração se dilata; dilatado o coração, a consciência precisa preencher o espaço dilatado do coração; a consciência se amplia no coração, a consciência desperta; toda consciência desperta no coração é a alma.

Quando se fala de aborto, defende-se a existência da alma que se formou naquele feto, e que não pode ser impedida de vir ao mundo; acontece que essa alma não existe ainda porque ela só vai ser formada pelas boas intenções.

Um outro aspecto, nessa discussão, é que a mulher fica esquecida; a atenção é voltada para o feto e a mulher é algo que não se existe naquele contexto. Injustiça!

A lei impede o aborto por um princípio extremamente perverso, draconiano; a lei não distingue os três tipos de mulher, passíveis de aborto:

a – a menina de 10, 12 anos;

b – a mulher aventureira;

c – a mulher violentada.

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