O navio foi a pique e afundou; destroços por todo lado; o homem se apegou a uma tora de madeira e ali ficou sob o sol escaldante; as ondas fizeram-no alcançar a praia num lugar deserto; agradecia a Deus por ter se salvado; com galhos de árvores armou uma barraca e ia caçar os meios de se alimentar. Certo dia, quando voltava dessas caçadas, sua casa tinha incendiado; tudo perdido e se lastimava com Deus: - por que fizeste isso? E novamente estava desprotegido contra os animais ferozes que agora rondavam seu habitat.
Não demorou, viu que um navio se aproximava e não se conteve de alegria; já resgatado perguntou como os marinheiros souberam de sua presença ali, naquele ermo; eles tinham se orientado pela fumaça do incêndio.
Deus atua assim por dentro dos escolhidos: primeiro as provas para a limpeza do coração; depois a salvação, o resgate.
Poder-se-ia argumentar que Deus atuou de forma inútil, porque esse resgatado nada fez no sentido de pôr em relevo a graça; o fato de ele nos contar essa história é o testemunho da graça de Deus
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