Recentemente foi feita uma pesquisa na Europa:
Se você soubesse que o mundo iria acabar-se dentro de sessenta minutos. O que você faria?
As respostas foram de diversa natureza, todas relacionadas com utilidades no plano horizontal. Pelo menos das que chegaram até nós, não aparece qualquer menção ao refúgio na interioridade do ser humano.
Não é possível que, na Europa culta, não se tenha formação sobre o assunto! É imperioso ter-se uma noção clara sobre como agir em situações de irreversibilidade. Quando não há mais refúgio, o refúgio é o coração humano.
Se aqui é o movimento, do outro lado só pode ser o repouso; por isso, precisamos ter experiência com o repouso.
No Segredo 2, são feitas duas imagens de espíritos que saem deste plano: na primeira, o espírito adquire uma aura rosa e fica literalmente à deriva. Reproduz-se outro espírito que sai do corpo branco, branco e se dirige para um ponto no infinito. É o que mostra o DVD.
A ilustração é perfeitamente adequada à situação. Creio que não há outra saída, senão a entrada cada um em si mesmo.
Se o silêncio é profundo, já não importa a vida; a mente sai inclusive da vida porque precisa ser preservada para seguir de volta ao lugar de onde saiu. Quanto mais desprovida dos bens da terra, mais limpa chegará ao destino a que todas terão de chegar. Dá pra entender?
A mente é figurada por Adão que saiu do paraíso. O Éden é o interior do ser humano: de modo que o episódio de Adão se repete em cada pessoa; a mente sai do convívio com a consciência e não sabe voltar apesar de tanto aviso.
As respostas dos europeus eram todas sobre providências que tomariam no plano do movimento, de um lado só: o lado de cá. Acontece que vivemos milênios apenas de um só lado e deu nisso que está aí. Resta-nos o lado de dentro, de que os europeus se esqueceram e de que nós não podemos esquecer, se quisermos ter paz.
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