Eu acompanhava um amigo à banca de jornal. Ele cumprimentou o jornaleiro, nem sequer obteve resposta; atirou o jornal e meu amigo lhe agradeceu, desejando-lhe um bom dia.
Quando nós descíamos pela rua,perguntei:
- Ele sempre trata você assim!
- Infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sempre sou.
- Eu não entendo por que você não derruba o pau da barraca!
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir. Nós somos nossos "próprios donos". Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam e sim nós que transformamos os ambientes.
Percebem-se o pólo “macho” e o pólo “fêmeo”. O jornaleiro está dominado pela energia do movimento; tem os chacras “entupidos”; por isso é agitado, grosseiro e embotado.
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