O Novo Testamento trata do desenvolvimento das condições internas do homem; o inimigo está do lado de dentro; a guerra é individual; o inimigo não é visto, mas é sentido porque nos estimula: o medo, a mentira, a injustiça, a vingança, a neurose; esses valores têm de ser combatidos dentro de nós; é preciso guerrear mas cada um dentro de si mesmo; Cristo não tem interferência nessa guerra, senão fornecendo-nos as armas com que lutar.
As armas que Cristo nos fornece são esclarecimentos sobre como enfrentar esses invasores de nosso domínio. Quando expulsa os vendilhões do templo, ele nos dá o exemplo de como devemos agir dentro de nós mesmos, expulsando o medo, o ódio, a inveja, e outros.
A salvação do homem tem de ser levada a efeito no lugar onde o Novo Testamento aponta: no coração humano. Afirmar pura e simplesmente que Cristo veio nos salvar é verdade que precisa ser complementada; para isso, somos inteligentes.
Existe uma verdade coletiva, mas existe uma verdade individual: se tenho como norma arrumar a cama, essa é uma verdade que eu estabeleço comigo mesmo; qualquer negligência, é contrária a minha verdade. Se deixo de passar para os outros o que eu sei, isso é contrário a minha verdade.
Na medida que eu corrijo meus defeitos individuais eu me integro na batalha de promover a própria libertação, porque sei pelo Cristo que assim é que devo fazer. A salvação depende de mim; eu tenho de ser meu salvador. Esperar isso de Cristo é acomodar-se.
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