quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Plotino e nós 2/2 (18/05/2007)

Não entendo o que faço, pois não faço o bem que quero, e sim faço o mal que aborreço. E, se faço o que não quero, admito que a lei é boa. Mas agora não seu eu quem o faço, mas o pecado que em mim habita. Rm 7,15

- por que tudo é feito com opostos?

- porque nós somos formados por um par de opostos.

- espírito alma, é isso?

- perceba como as idéias se encaixam com o texto de Plotino; aqui as palavras-chave são: fazer e

querer.

- o fazer se realiza pelo movimento.

- o movimento me põe em desordem: a desordem mental, confusão, raiva, inveja, desejos

desordenados e tantas outras coisas assim; isso eu faço mesmo sem querer.

- entendo. Se a empresa não se organiza, o dono não tem controle; vai tudo por água abaixo.

- também nós temos um dono: a própria consciência; se não nos organizamos, o dono nem sabe

que existimos.

- como é essa organização?

- mental: ter clara a idéia de que, na inércia, no repouso, não há movimento; se não há

movimento, nada pode se movimentar de lá para cá. Quando entendermos essas coisas, teremos

um motivo por sermos mais atentos com o que devemos fazer para nosso bem.

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