quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Reforma da Educação! 2/3 (Em 04/05/2007)

Era de se esperar que eles fizessem de suas apresentações modelos primeiro de técnicas de apresentação, depois de expansão cultural que neles é indiscutível.

Um dos professores foi falar sobre a poética de Aristóteles; qual deveria ser sua preocupação? Enfocar o autor e seu tempo nas três dimensões do tempo:

a – o tempo anterior ao texto, as influências sobre o autor,

b – tempo do autor, em cuja duração o autor o escreveu,

c – tempo atual do leitor, suas repercussões em nossos dias

O professor fez isso, mas tudo misturado; sem o texto, sem roteiro; ia falando tudo a nível de memória a conseqüência é que o aluno se perde ou se irrita, como pude observar: “dar aula assim, eu estudo um pouquinho, venho aqui e faço isso”; ouvi isso em um grupinho.

O objetivo deste texto não é discutir a eficiência ou não do professor, mas a absoluta falta de consciência pedagógica que predomina em muitas escolas superiores, onde a utilização da memória é predominante; se o professor apenas informa, os que são informados vão apenas informar; não há cultura nisso.

Alegar-se-á que isso é função da Pedagogia. Não! Uma aula não é apenas o o quê, mas é também o como; uma aula requer: cultura, postura, discrição; a didática ensina isso?

Um método que me parece simples, mas eficiente seria:

a – fazer uma introdução ao texto, o autor, características do autor.

b – trabalho com o texto, destacar: as partes – o tempo – a semântica – estabelecer relação com

aspectos de nossos dias - mostrar, no texto, as características do autor.

c – conclusão. Uma idéia sobre a importância do texto na relação com nossos dias.

Repito que a intenção não é a de criticar professores; mas sim, a de apontar um vício que vem vindo sabe lá Deus desde quando e que fica à margem quando se pensa em revolucionar a Educação.

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