Apaixonamo-nos por um sorriso quando é irradiador de estados de alma, se o “apaixonado” está em sintonia com o outro para que suas emoções se equivalham na empatia do sorriso; de tal modo que essa paixão resulte de afinidades. Os dois sintonizados na mesma faixa de onda. Então o sorriso é mensagem do coração pelos os lábios.
O sorriso também depende de entonação; da emoção, da identidade e sobretudo, dos olhos de quem vê. Se o sorriso vem da alma, os olhos exprimem essa procedência que o outro lê em reciprocidade e encontra em si todos os ingredientes de que é formado.
O sorriso pode ser da mulher amada e apaixonar-se por ele é levar a sintonia à condição de vibração: os dois vibrando na incrível sintonia dos mesmos impulsos em tempo igual e real.
O amor tem esse condão de acionar as emoções na sintonia do afeto. Daí a paixão por um sorriso carecer de tantos requisitos para que nele se detenha.
O canto de um pássaro nos insere apenas no mundo da consciência, vem do silêncio da consciência que está na ave, mas o sorriso humano, além da consciência, inclui a mente de quem sorri; no sorriso há mente e consciência, o que torna o sorriso uma conciliação de opostos; o primeiro sintoma dessa conciliação é a empatia; o segundo sinal é um estado de luz que nos seduz e pelo qual nos apaixonamos.
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