Agito-me e não me percebo envolvido em correntes de energia que me tornam folhas secas ao leu; joguete no invisível. Não consigo lutar contra um inimigo que me escapa sempre.
Até que me sinto cansado e me rendo; parado e exausto, sobra-me tempo de perceber uma porta; tomo aquela direção. É prosseguir com o que resta de meu ânimo; entrar no impulso das grandes correntezas que povoam o ambiente.
A porta é automática. Percebo então um ambiente de gerência: ar condicionado, flores e moças bonitas. Porque eu não estive sempre aqui?
Não é só pedir dinheiro! Pode ser por levar dinheiro ou visitar o gerente, que nos conhecemos de outras plagas...
Ali é o caminho de alcançar o diretor, mais adiante, o presidente e me percebo afastando-me dos cacos velhos; sou uma espaçonave liberando os foguetes de correção de trajetória.
Depois do presidente, sou eu só: dono de mim mesmo, no banco do povo.
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