O destino das coisas em geral é sujeito ao movimento e as marés do tempo. Diluir-se nelas. Nisso seu destino é igual: “nada se perde; nada se cria”, conforme Lavoisier. Quanto ao destino do ser humano, também é igual nesse roteiro: do inconsciente para o estágio da mente; vencido o estágio da mente, mergulhar na Consciência e daí para a Luz.
Esse é o roteiro, incluindo todos os percalços da trajetória; essa é de difícil vencer, porque nos perdemos no emaranhado que se situa no inconsciente e que não nos deixa enxergarmos, com clareza, o fio de prumo dos caminhos de cada um. Sim, porque não são iguais; infinitos são os tipos de vivências que o ser humano experimenta no percurso e, conforme se confunde, mais se enrola na teia e aqui o destino não é comum, aquele cada um tem de desvencilhar; cada um na sua.
O destino só é comum quando enveredarmos pelo lado de dentro de nós mesmos. Para dentro de nós, o destino é comum; o silêncio interior e nada mais. Bata fazermos o silêncio interior; a alma se encarrega de tornar comum nosso destino. Peça escrita em Junho de 2009
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