quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Há uma esperança para a razão? – 6/6 ( Em 25/05/2009 )

Fora do homem, não. Memória, razão e inteligência estão do lado de fora da cerca; o gado está do outro lado; lá há leite em abundância.
Dentro do ser humano, a razão só tem esperança quando se anular. Primeiro ela estabelece raciocínios sobre a condição humana do tipo: se tudo precisa de equilíbrio, eu vivo em desequilíbrio, porque atuo sozinha; em uma segunda instância, todos os atributos da mente se calam, anulam-se para que ela possa alcançar o outro lado, passar pela porteira. Sem esse direcionamento, a razão tende a se manifestar cansada, esgotada.
Atualmente alcançamos o ponto culminante de desempenho da razão, com essa tecnologia de ponta e seus infinitos recursos de que os povos passaram a desfrutar. Esse elã parece está chegando ao fim por esgotamento. Cinquenta anos mais e tudo isso amainou; a própria razão depura o que lhe for útil.
Outro sintoma que indica, prenuncia o declínio da razão é o desequilíbrio que se manifesta sempre mais acentuado pelo número de homens e de mulheres, as mulheres em maioria.
Como sabemos, a mulher atua no mundo com os atributos de sabedoria, verdade, justiça amor e seus derivados. .
Aparece, no horizonte, uma mudança radical não que a mulher anule a razão; não se pode anular um atributo do divino; a mulher vai dar prioridade ao mundo da intuição, rumo à  sabedoria e conduzirá os homens para dentro deles mesmos e então a razão se integrará com outras forças para criarem a esperança de um mundo melhor.

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