Para nos tornarmos conscientes, temos de trabalhar com os atributos da consciência.
Os atributos da consciência são: sabedoria, verdade, justiça, amor e seus derivados. Como a alma é uma emanação da consciência, esses atributos se relacionam com a alma; sabedoria, por exemplo, é qualquer contributo que sirva de esclarecimento para que o outro encontre o caminho para sua alma.
Por outro lado, temos os atributos da mente; pelos atributos da mente, podemos conhecer tudo no universo, sem que sejamos conscientes, porque com os atributos da mente nós atuamos no movimento e a consciência está em repouso; pela mente, nossos referenciais se situam na fórmula, na lei; elas não alcançam nosso mundo interior.
Tornar-se consciente de si mesmo é distinguir esses níveis e atuar com a mente esclarecida em sua aplicação.
Se ficamos apenas com os atributos da mente, estaremos atuando na horizontal passado futuro; passado e futuro nos tiram de nós mesmos; saímos de nós para vivenciar um tempo fora de nossa realidade presente. Seremos casa sem dono, sujeita a toda espécie de rapina.
Tomar consciência de si mesmo é situar-se no meio entre o trabalho e a meditação; nesse ponto, nossa visão dos horizontes pode alcançar a totalidade. Se virmos a totalidade nas coisas, isso será o reflexo de que enxergamos a totalidade em nós mesmos.
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