Sim. Que quando alcançamos o alto, outros horizontes nos atraem e vamos sempre mais atraídos nessa aventura que é a vida. A felicidade está no que já percorremos porque, a cada etapa vencida, é vivenciada uma nova visão do que ficou para trás. Daí se dizer que ser feliz é conservar a determinação de um ponto a alcançar e viver os acidentes da jornada. Chegar, será mudar de ponto a alcançar e se vestir de coragem para uma nova jornada, e cujo ponto de chegada se multiplica a cada vencer por alcançar. Neste aspecto, os diversos pontos que vão surgindo, tornam-nos dispersivos e as constantes jornadas se tornam rotinas e enfadonhas.
Daí ficarmos com o previlégio da primeira jornada em que nos centramos num ponto e fazemos dele um motivo de viver. A jornada é rica de acontecimentos que vamos descortinando e aprendendo com eles. Surgem para que aprendamos a contorná-los e enriquecer a viagem. São motivações; nós passamos a ser o cão de Pavlov: a cada resposta acertada ganhamos um doce; a cada degrau subido, ganhamos por descortínio, uma nova lição com que contamos quando outros obstáculos se impõem a nós.
Peça escrita durante o mês de Maio de 2009
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