Se eu sou agitado, estou sob influência de uma energia que me torna agitado; vezes eu sou calmo! Então estou sob um nível de energia que me deixa calmo. Logo, existem dois níveis de energia: um que me deixa agitado e outra pela qual eu fico calmo.
Então, se alguém está agitado, é melhor levar-lhe conscientemente energia de lentidão; as duas vão se equilibrar. Essa é a tentativa correta que devemos assumir, no sentido de, pela oposição dos contrários, estabelecermos a paz com que resolver conflitos.
Chega-se à dedução de que o ideal para resolver um conflito é permanecer em silêncio no coração: levar o polo oposto ao ambiente para que os dois possam se equilibrar.
Mas é preciso distinguir o silêncio da palavra e o silêncio do coração; para aliviar um conflito, é preciso munir-se do silêncio do coração: ausência de qualquer intenção.
Se tenho de resolver um conflito em mim mesmo, é me afastar dele, é observá-lo de longe, como quem observa um rodamoinho; ele se dissolve porque, como estava alimentado por meus pensamentos, agora tirei os pensamentos e passei a observá-lo de fora, ele perde o apoio da mente e perde a força.
Concluímos que a solução para os conflitos está em nós mesmos: em nós ou fora de nós, o ideal é que esvaziemos o coração: ali são gerados os conflitos; a mente apenas reflete o que se passa no coração; se cuidarmos do coração, estamos secando a fonte; vai faltar água para nossos animais sinistros beberem. Que morram. Descansem em paz. Sem eles , cessam os conflitos.
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