segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fale de seus sentimentos – 4/6 ( Em 10/03/2009 )

Sinto profunda identidade com o belo; emoção até as lágrimas.
Cenas do cotidiano criam arroubos que assomam incontroláveis de obscuras origens.
Sinto poesia na simplicidade das coisas.
Sou dominado por um profundo impulso de esclarecer os outros, mas tenho consciência das limitações de meu saber. 
Aprendi que o ponto final de nosso destino é a Consciência e me esforço por esclarecer isso.
Tenho convicção de que procuro passar o melhor do que encontro em mim mesmo.
Todos os dias recito um poema diferente para cada órgão de meu corpo; desde os pés até a pineal, no centro da cabeça.
Gosto de perfumes requintados, flores, paisagens.
Aprendi a olhar para uma mulher, não com o olhar de quem pede; senão com o olhar de quem procura. Busco na mulher a luz que me falta.
Tenho sede da grande música.
Não tenho ambição; quero apenas ser útil à mente humana.
Gosto de estar entre o povão, empurrado, mas feliz com o momento.
Concebo a mente humana como o mais elevado patrimônio pelo qual tenho de zelar.
Sinto angústia por perceber a mente coletiva aprisionada, sobretudo pela memória.
Preservo a mente do todo negativo de qualquer origem.
A dor de uma pessoa me alcança pela coluna e me concentro por aliviá-la no outro; se aliviá-la no outro, ela cessa em mim. 
O mau cheiro me causa sufocamento e sou acometido por ânsias que não consigo segurar.
Estou convencido de que recebi revezes quando me abri ao mundo; fechei-me a ele.
Gosto de piada inteligente.
Sinto que transmito os limites do conhecimento sobre o ser humano; o que vier depois serão formas diferentes de dizer o que já foi dito.
Não sei conversar com as pessoas, porque só sei falar de um assunto, que nem todas  querem ouvir.
Vivo em solidão e isso é tudo.

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