A maior das armas contra os desafios é o aprendizado; pelo aprendizado ativamos potencialidades que desconhecíamos em nós mesmos; aprender é despertar nossas forças íntimas; treinar a mente para o inesperado; aprender é ir buscar em si mesmo forças que se encontravam latentes, com que superarmos os entraves que se interpõem a nossa jornada.
Se a reta é o caminho mais curto entre dois pontos, o aprendizado é a reta; é só seguir em frente, à cata de mais aprendizado.
Para a superação existe uma outra arma: a persistência obstinada.
Antes, os aviões a hélice encontravam terrível resistência do ar; o ar endurecia tanto que o avião precisava “cair” alguns metros para romper a parede que se formava nas alturas. Mas eles eram dotados de um poder de superar resistências.
Se o homem programa suas invenções para vencer as resistências, por que não se programa a si mesmo para superação delas? O fato é que precisamos de modelos, nem que seja de um avião que nos sirva de referencial nos momentos em que os desafios nos impõem resistências pelo caminho.
Nascemos e crescemos sob obstáculos; desde crianças, deveríamos ser orientados, condicionados a vencê-los, por um determinismo que não lhes dê trégua.
Uma vida que segue reta, é só alcançar o ponto do meio e dali superar todos os obstáculos, pela conciliação dos opostos.
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