E você diz que eu escrevo para analisá-la! Ledo engano. Eu não analiso ninguém querida. Escrevo com o objetivo de motivar as pessoas que entrem em si mesmas; que meus textos as façam identificar em si a realidade pessoal. Você se identifica e deduz que faço referências ao estado de sua psique, que faço críticas a você!
Nisso eu me percebo alcançando meus objetivos: levar você a se identificar; porém ver nisso intenção de criticá-la, é fora de propósito.
Há, no interior humano, uma espécie de denominador comum; minha linguagem busca situar-se nesse ponto comum; todos podem sentir a mesma impressão que você sente. Valer-me disso para criticar alguém é seguir em direção oposta a meus objetivos.
Se uma pessoa me pede ajuda, uma opinião, quando quer uma orientação; aí ela está autorizando que lhe diga algo, em função das informações de que disponho ou de outras que lhe peça para formar-lhe um perfil. Isso é possível. Fora disso, é ilusão.
Em virtude de me fixar nesses pontos, pode ser que você se sinta analisada; mas isso é de você para você; ninguém sabe; eu não conheço você; apenas mostro, induzo você a que se veja por um olhar para dentro e tome as providências que quiser; se quiser, conte comigo; se não quiser, seremos amigos do mesmo modo.
Não pergunto sequer se você está cumprindo o que os textos lhe indicam; apenas aponto; pratico com isso o amor que nada pede; verifique se você está aberta para esse tipo de amor. Caso não o esteja, eu continuarei amando-a do mesmo jeito.
Se está acontecendo de você se identificar com minha linguagem, não me culpe: eu atuo em função do coletivo e espero exatamente reações iguais a sua; ela me atesta que estou no caminho certo.
Quanto a você, isso se chama despertar; que você desperte para a própria realidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário