Gente! Olha; presta atenção! O que tenho notado é que estão nos tirando o tapete de baixo dos pés. Não entendeu?
Primeiro foi a globalização das organizações de empresas açambarcando umas as outras; está aí a globalização do dinheiro: os bancos engolindo uns aos outros; você está vendo como em fração de horas, pessoas perdem milhões nas bolsas de valores; é só um dos grandes dar um espirro e as bolsas despencam.
Outro fator é a descrença nos homens; todos falam e já não são mais ouvidos ou se são ouvidos, é apenas porque se pretende demonstrar ele está mentindo. É a crise de autoridade.
Já não temos mais liderança. Até de onde há pouco a palavra vinha como exemplo de autoridade, essa palavra sumiu e aos poucos, vamos nos percebendo sós, sem referencial.
Não percebeu ainda! Onde está a família? Desfaz-se em duas linhas:
- os pais que não controlam os filhos;
- os casais que não querem filhos.
Cada um tem suas razões, mas o fato é que não querem ou não podem. E a família vai minguando em número e em força.
Você já pensou na desumanização dos hospitais por falta de pessoal?
Estou mostrando fatos. O que eu gostaria de deixar com você é a certeza de que a vida interior não nos deixará sós; ela nos completa.
Você decerto já ouviu essa afirmação de se deixarem os mortos enterrar seus mortos. Os mortos são aqueles que não ativam suas potencialidades internas; elas estão como em cemitérios dentro de nós.
É isso aí; no momento em que tudo parece afogar-se, façamos virem à tona as potencialidades da alma, conscientes de que nada podemos fazer pela humanidade se não começarmos por nós mesmos. O futuro a Deus pertence e nós a ele; o coletivo não conta diante de Deus; só vale a individualidade equilibrada em seus opostos; Nossa interioridade será o único lugar onde poderemos encontrar esconderijo, quando tudo em derredor parece sucumbir.
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