terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Carta - 2/6 ( Em 06/01/2009 )

Minha querida, minha Amada. Não foi assim que a chamaram? Você me fez o favor de mandar uma sugestão de extrema sensibilidade.
Afirma que "o silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz." Lindo moça!
Por essa manifestação eu já pude sentir seu estado de alma, a resignação como que vem encarando o impedimento de você pensar diferente do grupo, além do grupo. 
Estou feliz, por você adotar o perdão como norma de conduta nessa travessia; o perdão é de fato arma poderosa contra a intransigência.
Bem que eu gostaria de saber algo sobre você; alimento a esperança de que seus avanços sejam consideráveis porque você é um ser privilegiado, embora esteja tão envolvida com as periferias e não se olhe como centro, onde a perfeição clama por espaço. Dê a ela uma oportunidade, querida; você vai perceber que você é muito mais do que os pensamentos sobre os quais trabalha; por isso está impedida de pensar além deles.
Você fala em "perdão que se cala e espera o tempo". Vejo nisso os traços de uma adolescência perene, que não se afasta de você e deixa transparecer esses traços de sua sensibilidade à flor da pele.
Continuemos querida, olhando na mesma direção onde um Sol se levante, mensageiro da paz que se constrói pelo perdão.
Estou deveras feliz com esse pedacinho do coração que você me mandou, para que estejamos sempre unidos em pensamento.
Deus abençoe seus dias, que sejam de glória para a glória de Deus. 

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