quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Identidade – 3/6 ( Em 10/02/2009 )

Entendi. Há um sinal de identidade na palma de nossas mãos. Caminhávamos juntos; juntos carregávamos a cruz, logo depois nos separamos, lembra? Você se elevou daquele plano; eu permaneci no abismo; tempos depois, você ouviu minha voz: Das profundezas do abismo, clamo a ti, ó Senhor. *
Então você apareceu no alto do promontório e me estendeu a mão. No entanto, nossas mãos não se tocavam: estávamos em planos diferentes; mas sua presença ali foi decisiva que eu encontrasse forças.
Alcancei o alto e os sons de sua voz, as pulsações do coração continuam a me sinalizar: você arriscou-se a descer ao abismo por me conduzir e se veste agora com uma roupagem de reluzente criatividade. 
Por este elan, o abismo não será bastante para retê-la e haverá sempre festa que suas pulsações me trazem esse gosto de leite e mel.
* Sl 130,1

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