quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Uma mulher sozinha – 1/6 ( Em 10/02/2009 )

Olha só a pergunta da Mirela:
- que visão você tem sobre uma mulher sozinha?

Uma mulher sozinha irradia a consciência para o mundo; ela precisa apenas tomar consciência dessa sua condição. Uma mulher sozinha está fecundando a terra com a prática dos atributos da consciência: sabedoria, verdade, justiça, amor e seus derivados, nas pequenas coisas que fizer.
Uma mulher sozinha apura os atributos da consciência na terra; em virtude desses atributos, uma mulher sozinha, está sempre rodeada de bons espíritos que vêm  assimilar com ela exemplos de como extraírem deles mesmos os atributos com que ela atua em qualquer atividade a que se dispuser.
Já se faz notar que os homens lentamente vão escasseando; em certas regiões, o número de mulheres já é maior; essa presença progressiva das mulheres  evidencia que, daqui a pouco, a terra passará do estágio da razão para uma convivência bem maior com os atributos da consciência. 
            A razão vai diminuir a intensidade e o homem se tornará mais consciente. 
O homem é racional e o que se percebe é que, a razão tendo alcançado o ápice com essa tecnologia de ponta, começará um progressivo declínio, enquanto a consciência se intensificará pelo esforço da mulher.
Faço exceção àquelas que se intumesceram de orgulho, e àquelas que desencaminham a inocência; essas se hominizaram; terão de fazer o caminho de volta por assumirem sua feminilidade relegada.
Na passagem de Cristo pela terra, pelo menos 21 vezes as mulheres intervieram levantando problemas cujas soluções o Cristo apresentasse; assim elas prepararam o campo do trabalho que cumpririam milênios depois; esse tempo parece estar chegando.
            A mulher atua com os atributos da consciência, mas é sabido que a consciência na mulher foi sempre sufocada. Nossa tarefa será a de conscientizá-la de que ela tem de sair dos condicionamentos.
A mulher foi condicionada que precisa de sexo; o sexo ativo na mulher é produto de indução. Se, antes das transformações, avisarmos à menina sobre o que vai acontecer em seu corpo, quando vierem as primeiras mudanças, ela não irá perguntar a coleguinhas que sabem tanto quanto ela. Conversinhas, risos maliciosos de banheiros, de corredores nos aglomeramentos  é que levam a menininha a liberar suas forças instintivas; é claro que, quando adulta não consegue segurar seus impulsos. 
Uma moça que foi orientada antes das manifestações em ser corpo, desenvolve-se perfeitamente equilibrada em sua sexualidade, a ponto de, na comparação com as outras,  perguntar-se: - será que eu sou normal?
Induziu-se na mulher que ela precisa casar e ter filhos; e, para se sedimentar essa indução, a menina foi sempre direcionada a brincar com boneca e casinha; como se fosse um determinismo da natureza. Se fosse assim, uma mulher que atingisse os aproximados 50, se não tivesse tido companheiro, afloraria nela um dispositivo autofecundante que ela acionaria se quisesse. 
Isso são condicionamentos que os milênios impuseram desde a menina; agora a boneca vai sendo substituída pelos cadernos de exercícios com que lhe preencher os dias; os meninos desinteressados vão se afastando e a menina vai aprendendo a estar só porque na solidão, a mulher será a mensageira de um novo tempo.

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