Se a impulsão for de intenção negativa, o emissor vai receber a energia do impulso na mesma intensidade; ela vai causar perturbações, feridas cujas origens a vítima não tem a menor noção de que aquilo é produto de uma energia liberada por ele em algum momento.
Se a intenção for positiva, há duas considerações a fazer:
- o emissor agiu de boa intenção, mas de forma esporádica, não costumeira; chega um dado momento e ele se sente eufórico, feliz, irradiante, sem saber o motivo de seu elã.
- se o emissor constantemente está emitindo intenções positivas, de fazer o bem, de ajudar, paralelamente com as boas intenções, ele precisa fazer meditação: cavar um buraco no inconsciente por onde essas energias, quando voltarem, possam alcançar os planos de suas boas intenções. Se ele faz boas ações e não medita, aquelas energias de retorno dirigem-se para o inconsciente; o inconsciente tenta rejeitá-las por serem contrárias ao ambiente; elas não têm para onde ir e a confusão se torna maior ainda.
Não sei se você já ouviu falar sobre as crises que envolveram certos religiosos: eles praticam a caridade de forma tão intensa que não têm tempo para meditar. Recentemente saiu uma reportagem sobre as crises de Madre Teresa de Calcutá; eram nesse sentido; a luta interior vinha das próprias ações de caridade e não eram devidamente catalisadas; a madre se lembrava de todos e esquecia de si mesma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário