- então marquemos outro encontro e eu pagarei.
O filho aceitou; dias depois, soube da morte fulminante da mãe. Entre os pertences, havia um cheque destinado à próxima despesa. A mãe o reservara indicando a finalidade: se eu não for, ele irá com ela.
A história parece simples, mas guarda alguns segredos bem escondidos:
- o número 21
- a intuição do feminino.
O número 21 é formado pelos números 2 + 1 = 3; o número três é o número do triângulo: dois opostos na base conciliando-se num terceiro elemento.
O olho esquerdo e o olho direito conciliados dão origem à terceira visão.
Os fios positivo e negativo conciliados na lâmpada, dão origem à luz que ilumina nossa casa.
Aplicando à história da Luciene, temos:
- mãe e filho conciliados no restaurante.
- a mãe se sublima com a morte
- permanecem os opostos: esposa e marido.
- os dois se encontram no mesmo lugar; o encontro é promovido pela mãe.
Temos então:
- filho e esposa conciliados sob orientação da mãe: deixou por escrito.
- está formado o triângulo: filho x esposa vinculados à mãe pelo cheque
- a mãe num plano mais alto, promovendo o encontro dos dois.
Do ponto de vista da intuição, temos dois femininos sincronizados. Convicta de que o filho está sob os mesmos cuidados que ela dispensaria a ele, a mãe se retira e deixa o cheque; o cheque não é um valor comercial; é o selo que promove a união do casal; que os dois estejam juntos num ambiente de união, de comunhão, a mãe custeando o alimento.
Essa história da Luciene rompe o conceito que se tem de sogra; ela se manteve distante do casal e deu ensejo que a nora manifestasse uma aguda intuição, como se tivesse
recebido algum aviso de que a sogra não duraria. Apresenta um triângulo amoroso que termina fechado e consagrado em si mesmo.
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