segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Curvar-se ante os obstáculos - 2/6

Você, que se propôs a dar prosseguimento a esses artigos: meu endereço está bloqueado em seu computador; por isso você não recebe correspondência minha nem eu recebo correspondência sua. Tente novamente instalar o endereço abaixo: manoel.nery@uol.com.br  Curvar-se diante dos obstáculos é um exercício de paciência. 

Curvar-se não significa capitular, render-se. Curvar-se é respeitar os obstáculos; manter deles a devida distância, mas buscar outras vias de superação, sem se envolver com a intenção de quem tramou o entrave.
Os lutadores se saúdam por um curvar-se ante o outro; não quer dizer que vão desistir da luta. Curvar-se é isso: ser capaz de respeitar, de perdoar, sem perder a determinação de alcançar os próprios objetivos.
Por outro lado, os que não sabem curvar-se lembram aquele carvalho tombado pela ventania e lamentando-se:
- eu, uma árvore nobre aqui no chão e esses capins rasteiros me incomodando com seu barulho de conversa mole.
Os capins responderam:
- Caíste porque não sabes curvar-te.
Curvar-se é saber esperar; esperar com paciência.
Curvar-se é reconhecer o erro; é aceitar a opinião do outro, se for melhor; curvar-se é saber perder inclusive para o filho, para o aluno visando a que ele estimule as próprias virtualidades.
Quem sabe curvar-se chega primeiro a si mesmo.

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