quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Carta - 6/6 ( Em 04/11/2008 )

           Minha querida, minha amada, você tem lances de um brilhantismo ofuscante. Agora quer saber “qual é a senha”?
A senha querida é uma convenção, a senha é formal, resultante de consórcio entre os  grupos. Para nós, que lidamos com os bens da alma, não existe senha; não existe código secreto; existe uma única meta, sem porta por abrir, sem segredo por desvendar.
Se você conduzir a mente na direção de seu interior, superou todos os segredos; todas as terminologias; complexas que sejam elas, tudo se resume em você pegar sua mente e colocá-la dentro do coração e ali deixar que ela fique quieta; o resto já é com os planos superiores. Quando você trouxer a mente de volta, ponha-se em dia com a própria verdade; o resto vem por acréscimo.
A verdade será sempre nossa advogada em qualquer instância.
Se você preferir assim, a verdade pessoal será sua senha; só que a senha é para atos transitórios; sua verdade pessoal está em você permanentemente; encare-a sem se envolver com outros segredos, senão por uma curiosidade intelectual, mas consciente de que a chave e o segredo estão em seu coração.
Pouco importa o nome; importa sim que você viva a verdade em interior; aí não existe senha que a viagem já está em andamento e você já desvendou o segredo em si mesma. 
 Um amigo mandou-me duas sugestões para meu trabalho:
- Verdade Triste
- Bom senso, aplicando os termos de um e-mail intitulado “O Princípio vazio”
            Fico muito grato pela amabilidade desses contributos que procuro desenvolver com a melhor das intenções. Se enveredar por vias alheias a sua intenção, por favor, retorne que só me ajuda a alcançar o mais possível de meus amigos leitores. 

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