A negligência é contrária à verdade pessoal; a verdade pessoal é um atributo da alma; a negligência é contrária à alma. Tudo o que é contrário à alma adere-se ao movimento; a negligência é contrária à alma; a negligência se adere ao movimento.
A negligência traz o movimento para dentro de nós e já sabemos o quanto a energia do movimento destrói as fibras de nosso corpo, onde ficar parada.
Será preciso a intervenção da alma para conter a energia do movimento. A energia do movimento rói nosso corpo com a força de uma salina; a energia do movimento traz diversas piranhas que degeneram as fibras internas; a negligência é portadora da energia do movimento.
Já a energia que vem da alma neutraliza essas agressões do movimento. Forma pólo de oposição a ela, um pólo neutraliza o outro.
Um sem-número de doenças são causadas pela energia do movimento e, não raro, a negligência é o centro catalisador dessa energia.
É preciso empenhar-se por fazer bem feito, empenhando-se pela exaltação a própria verdade; de maneira que fazer bem feito torna-se um fator de saúde ou uma prevenção contra a doença.
A negligência é um inimigo; um vendedor de coisas baratas e bem camufladas; enquanto nos faz a tentadora demonstração, seus sequazes saqueiam nossa casa e nos levam a paz, a liberdade, a saúde e outros bens de raiz.
O combate à negligência torna-se fator de estabilidade de nossas energias.
Lembra essas palavras? “Faze depressa o que tens de fazer”! Nós pensamos que são dirigidas ao Judas. Que nada! São dirigidas a nós: não adies teus compromissos para que não te tornes negligente, vítima de ti mesmo.
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