segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Natal - 1/6 ( Em 23/12/2008 )

Muitos fazem do Natal o confraternizar-se? É deixá-los com seus costumes, suas bebidas importadas, seu faisão e amêndoas. Se essas coisas não são consumidas, não haverá trabalho para o lavrador, o operário. Tudo é uma cadeia, todos se ajudam. Em uma espécie de leque, em cujo eixo está o menino nascente.
Se os ricos não se confraternizarem como ricos, aumenta a pobreza: eles deixariam de comprar; se o rico não consome, o mais pobre não tem a quem fornecer sua produção.
Estou defendendo o rico! Não! Estou defendendo a mente que se esclareça; esse tipo de questionamento não constrói; se o natal me cria ensejo que fale mal dos outros, meu natal será hipócrita; não fica espaço em mim para a confraternização.
O importante é que todos, no Natal, estejam reunidos, participando, cada um com sua alegria e todos em torno da criança que nasce como incentivo à criança que precisa nascer em cada um de nós.
Nisso é que está o espírito do Natal: sermos solidários, na medida do possível: fornecer ao outro uma palavra que lhe desperte o sentido maior do Natal.
O Natal comporta tanto os pobres da manjedoura, quanto os ricos do oriente; quando se conciliam em torno do menino, paira sobre eles, uma estrela, o símbolo da luz que espero esteja em seus corações na confraternização de seu Natal.

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