Se os ricos não se confraternizarem como ricos, aumenta a pobreza: eles deixariam de comprar; se o rico não consome, o mais pobre não tem a quem fornecer sua produção.
Estou defendendo o rico! Não! Estou defendendo a mente que se esclareça; esse tipo de questionamento não constrói; se o natal me cria ensejo que fale mal dos outros, meu natal será hipócrita; não fica espaço em mim para a confraternização.
O importante é que todos, no Natal, estejam reunidos, participando, cada um com sua alegria e todos em torno da criança que nasce como incentivo à criança que precisa nascer em cada um de nós.
Nisso é que está o espírito do Natal: sermos solidários, na medida do possível: fornecer ao outro uma palavra que lhe desperte o sentido maior do Natal.
O Natal comporta tanto os pobres da manjedoura, quanto os ricos do oriente; quando se conciliam em torno do menino, paira sobre eles, uma estrela, o símbolo da luz que espero esteja em seus corações na confraternização de seu Natal.
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