Definir uma entidade é atribuir-lhe um fim, um limite; a Consciência não tem limites. Podemos dar algumas informações sobre ela; isso é possível.
A Consciência é o princípio de tudo; nada mais além da Consciência. Por emanação sua, fez-se o caos, a escuridão, os espaços vazios. Mais tarde, a Consciência fez emanar de si mesma:
- a energia do repouso
- os atributos de: sabedoria, verdade, justiça e amor.
A Consciência é o Pai; o Pai previu que era preciso pôr ordem no caos sob duas maneiras:
a – ordenar o universo.
b – ordenar o homem.
Para essa diligência, a Consciência fez emanar de si mesma:
- a Mente
- a energia do movimento
- os atributos da Mente: memória, razão, inteligência.
Como você percebe amigo, da Consciência tudo foi gerado; daí a condição de Pai a que as religiões se referem; a Mente é o Filho, emanado da Consciência.
A esta altura, você está perguntando:
- mas, quem fez a Consciência?
Amigo, a razão é limitada às coisas concretas. Não é possível auscultar o mundo do abstrato com instrumentos concretos. É como querer subir ao décimo andar de um prédio, com uma escada que só alcança o terceiro.
Voltemos à Consciência; ela ocupa todos os lugares vazios, desde o interior de um átomo até os intervalos entre galáxias.
Como a Consciência está em repouso e não age, fez emanar de si mesma a alma. A alma é a Consciência desperta, atenta. Isso só acontece no ser humano. A alma atua com os mesmos atributos da Consciência. No ser humano, a alma está em repouso; não age; apenas reage conforme nossa vontade, emitindo energia do repouso.
A Consciência está em repouso; a Mente está em movimento; as duas estão em condições opostas.
Como a Mente se afastou da Consciência, cabe ao ser humano conduzir a Mente de volta ao encontro do Filho com o Pai.
Do encontro das duas, nascerá a Luz; seremos luz.
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